A Educação a Distância (EaD) como estratégia para o empoderamento feminino

Embora com contornos que aparentam pouco tempo de luta, a busca pela emancipação e pelo empoderamento feminino é resultado de uma grande caminhada. As conquistas dos direitos das mulheres foi acompanhada por duras batalhas, gerando e acompanhando as transformações da sociedade.

No Brasil, somente com a Constituição Federal de 1988 as mulheres tiveram seus direitos de igualdade assegurados por lei. Todavia, as garantias legais não refletiram de forma imediata no dia a dia feminino, sendo visível até hoje as contradições e as desigualdades de oportunidades entre os gêneros.

Uma importante força para a diminuição dessas desigualdades entre os gêneros vem sendo a educação, especialmente em nível superior. Afinal, com o auxílio de um diploma universitário as mulheres estão revolucionando suas vidas, seja no universo profissional – com o aumento de renda e a conquista de novos espaços no mercado – ou no universo pessoal – melhorando sua autoestima e concretizando seus sonhos pessoais.

É nessa esteira que a educação a distância (EaD) mostra-se como uma ferramenta essencial para a democratização do ensino superior e do empoderamento intelectual de mulheres. Com auxílio das novas tecnologias de informação e comunicação, as mulheres conquistaram estratégias inovadoras para se reposicionar socialmente, superando antigos entraves para a formação superior.

Esse é um fenômeno de extrema importância para a sociedade brasileira, que vem assistindo e participando da emancipação feminina por meio da educação. Se no começo do século XX a mulher não podia frequentar escolas, a revolução feminina conquistou, nos primeiros anos do século XXI, sua vitória na formação universitária.

Um dos motivos apontados para a potencialização do EaD como estratégia de transformação intelectual das mulheres foi sua facilidade de conciliação com outras atividades cotidianas. Assim, as mulheres – mas não somente elas – conseguiram adaptar o estudo, a vida familiar e o trabalho, sem prejuízo para nenhuma das esferas.

A flexibilidade de conquistar uma formação superior de acordo com o tempo disponível e acessível em qualquer ambiente, tornou-se uma alternativa ideal para que o empoderamento feminino aconteça pela educação. Ao adquirir novos conhecimentos, elas conquistam novas profissões e espaços no mercado, alimentando todo o ecossistema social.