Reportagem do Jornal Público de Portugal conta com a participação de professor da FADISMA

Contribuição foi acerca da crise de segurança pública instaurada no estado do Ceará

O Jornal Público de Portugal é um dos mais importantes veículos de comunicação daquele país. Na semana passada, o professor Eduardo Pazinato, que também atua como Consultor de Inovação em Políticas Públicas de Segurança e Justiça da FADISMA, além de ser o idealizador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública Municipal, foi um dos especialistas consultados pela redação do jornal para contribuir acerca da recente crise de segurança pública instaurada no estado do Ceará.

Abaixo, separamos alguns trechos da reportagem publicada no último sábado (22). A matéria está disponível na íntegra somente para assinantes do portal neste link. 

“[…]Acossados em várias frentes, muitos governadores têm reforçado a colaboração política entre si, mas a ausência de uma resposta a nível federal impede soluções duradouras. Eduardo Pazinato defende a ‘criação de uma mesa de diálogo permanente entre o governo do estado e as categorias representativas das forças de segurança’ em articulação com Governo Federal, que devia ‘fomentar um debate mais estruturante em relação às formas de financiamento da própria segurança pública’. No entanto, o especialista não tem qualquer dúvida de que isso está fora do horizonte[…].”

“[…]Eduardo Pazinato descreve ao público uma ‘situação surrealista’ em que agentes encapuzados vandalizam as viaturas de colegas e espalham o pânico junto da população que deveriam defender. ‘Houve um trasbordamento da violência pelos agentes que deviam garantir a segurança’, afirma[…].”

“[…]’Há um antagonismo em parte das forças policiais em relação ao governo do estado’, resume Pazinato[…].”

A recente crise no Ceará, que se arrasta desde dezembro do ano passado, teve seu ponto alto no último dia 18, quando parte dos Policiais Militares, que se dizem insatisfeitos com a proposta do Governo do Estado de reajuste salarial, passaram a realizar atos que a Secretaria da Segurança considera 'motim' e 'vandalismo'.

Segundo matéria do G1, desde quarta-feira (19), quando quartéis da Polícia Militar foram ocupados por policiais amotinados, foram 122 assassinatos no estado, uma média de 30,5 por dia. Do início deste ano até antes do motim, a média no Ceará era de seis homicídios por dia.

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