Empresas com mulheres na liderança têm melhores notas ESG

Com a globalização das economias, cada vez mais as empresas vêm sendo cobradas na promoção do desenvolvimento sustentável e que impacte positivamente a sociedade. Neste contexto, surge a sigla em inglês ESG – que, traduzida, significa Meio Ambiente, Social e Governança.

Em linhas gerais, o termo refere-se à busca de uma organização para minimizar seus impactos no meio ambiente, além de atuar na construção de um mundo mais justo e responsável e de manter níveis de excelência nos seus processos de administração. Isso justifica o motivo de os grandes investidores olharem com mais cuidado para as práticas das organizações antes de depositarem investimentos nelas.

Um estudo recente apontou que quando as organizações adotam políticas corporativas para a inclusão de mulheres em cargos de liderança, sua gestão apresenta uma melhora significativa. A pesquisa destaca que organizações com mulheres em cargos administrativos e de liderança são melhores avaliadas em aspectos de ESG.

Embora a presença feminina nas organizações ainda necessite conquistar mais espaços, pesquisas já demonstram que os impactos da igualdade de gênero são benéficos para a sociedade e para os próprios negócios. Somente nos últimos 15 anos, o percentual de empresas com mulheres em níveis superiores aumentou em 10%. Em 2020, 87% das empresas tinham, ao menos, uma mulher em cargos de liderança, com destaque global para as empresas latino-americanas.

A luta pelo empoderamento feminino é fundamental para que as empresas adotem práticas empresariais conectadas com as demandas do século 21. Aumentar a participação de mulheres em cargos de gestão é benéfico tanto para a sociedade quanto para as próprias organizações. Afinal, para avançar na pauta de gênero, é preciso um compromisso de todas as organizações públicas e privadas.