OPINIÃO: A escola é antítese das violências, diz socióloga

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Assinada pela Coordenadora de Ingresso e Permanência da FADISMA, coluna no site GaúchaZH aborda a escola como um remédio para a violência instaurada no Rio Grande do Sul. Leia abaixo:

A escola é antítese das violências

 

O Senado aprovou recentemente o projeto de lei que inclui entre as atribuições da escola a promoção da cultura de paz e medidas de prevenção e enfrentamento a diversos tipos de violências, ampliando a discussão para além do bullying e, por essa via, reconhecendo o alargamento conceitual das violências nas escolas.

Uma das referências desse projeto foi o diagnóstico participativo "Das Violências nas Escolas: falam os jovens" produzido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais em 2016. Quase 70% dos jovens pesquisados afirmam que presenciaram alguma forma de agressão na escola, dentre elas aparecem violências interpessoais, como brigas e cyberbullying, e crimes, a exemplo de roubos e furtos. Apesar desse cenário, 46,5% acham que a escola é "boa e ótima".

Nessa mesma linha, na semana passada, o Estado do Rio Grande do Sul apresentou o estudo intitulado "O Papel da Educação para Jovens Afetados pela Violência e Outros Riscos", o qual focalizou 25 escolas públicas estaduais localizadas na Capital. Essa amostra apontou que 80% dos jovens pesquisados de Porto Alegre relataram ter sofrido discriminação na escola, motivada, sobretudo, pela aparência física, pelo racismo e pelo machismo.

Inobstante a importância dessas contribuições técnicas, sabe-se que são os diagnósticos e intervenções longitudinais e transversais os decisivos para a compreensão desse complexo fenômeno social, reversão dos fatores de risco (evasão escolar) que agenciam essas violências e, ainda, promoção dos fatores de proteção das crianças e adolescentes.

Nesse sentido, cerca de 300 escolas do RS, de Pernambuco e de Piauí participam de estudo comparado do Registro Online de Violências nas Escolas (ROVE), com foco na sistematização e análise das conflitualidades escolares, com o engajamento das comunidades e das Guardas Municipais. A escola é antítese das violências e com gestão da informação e comunicação pode reverter esse quadro de dores e enfraquecimento institucional.

Via GaúchaZH

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