A trajetória de quem acreditou que seria possível e venceu

Categorias:
Destaque
,
Direito
,

Uma estudiosa, uma mãe, um exemplo

O setor de Comunicação recebeu uma sugestão de pauta daquelas que nos enchem de orgulho e admiração em recontar. A história, ou melhor, parte dela, que vocês poderão conhecer aqui, destaca a dedicação da egressa, pesquisadora e ex-aluna do Núcleo de Segurança Cidadã, Theles Carlson, sobre sua experiência e trajetória até a aprovação no Concurso do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

A pedido do Professor e Coordenador do NUSEC, Eduardo Pazinato, ela contou à Comunicação como foi dar o primeiro passo e as dificuldades que enfrentou até saber da sua aprovação no concurso.

Natural de Giruá, pequena cidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Theles Carlson iniciou sua vida acadêmica-profissional em Santa Maria, na FADISMA. Graduada em Direito pela nossa Instituição e ex-integrante atuante do Núcleo de Segurança Cidadã (NUSEC), se especializou em Criminologia, Política Criminal e Segurança Púbica pela Universidade Anhanguera.

Theles, em seu depoimento, revelou que iniciou o ano de 2016 com um propósito: ser aprovada num concurso público. Resolveu levar a sério e começou a estudar ainda na segunda quinzena de janeiro. “O começo não é fácil, sentar e se concentrar nos estudos, primeiro porque, quando eu parava em frente do computador dava vontade de fazer de tudo, menos estudar e, segundo, é que nesse período o meu bebê tinha 2 anos e o meu outro filho 10 e, não sei porque, eles tinham um sensor de só me chamarem quando ia estudar, mas enfim, coloquei na cabeça que não podia desistir”.

No início Theles conta que conseguia estudar no máximo 3 horas por dia, já no segundo mês, conseguiu chegar a 5 horas e, assim, foi progredindo, mas seu objetivo era estudar 8 horas diárias. Haja força, foco e dedicação!

O edital do concurso foi lançado em abril e Theles fez sua inscrição para o cargo de Agente Penitenciário Federal. Ela conta que procurava dedicar todos os minutos do dia para estudar as disciplinas do conteúdo programático e também a resolver o máximo de questões de cada matéria. “Sempre achava que estava estudando pouco. Um mês antes da prova objetiva e discursiva, ficava até 5 horas da manhã estudando e dormia, no máximo, 5 horas e voltava novamente para os estudos. Nesse período não tive vida social, mas hoje posso dizer que não me arrependo de nada”.

A egressa conta que ficou um pouco apreensiva quando foi publicado no site da banca examinadora o total de candidatos que estavam concorrendo ao mesmo cargo que o seu, um total de 52.595, mas que isso não a fez desistir, se manteve forte e firme até o dia da prova. “Assim que saiu o edital com o resultado preliminar da prova objetiva e discursiva e o meu nome estava lá, entre os aprovados, quase não me contive de alegria e queria contar para todo mundo.”

Contudo, aquele resultado era apenas o da primeira etapa e ela tinha ainda pela frente o teste físico, uma bateria de mais de 50 exames médicos, o temido psicotécnico e, quem fosse aprovado nestas fases é que seriam convocados para a 2ª fase do concurso, o Curso de Formação Profissional. 

A notícia é que tudo deu certo para Theles. E nós, como não poderia deixar de ser, estamos orgulhosos!

Ela e seus então colegas agentes penitenciários federais passaram por um rigoroso curso de capacitação com aulas práticas e teóricas em Brasília, ministradas, na sua grande maioria, por agentes da Academia Nacional de Polícia (ANP), totalizando uma carga horária de 520 horas/aulas. Theles destaca que tanto ela como seus colegas estão na expectativa da nomeação e posse e que a provável lotação será Porto Velho – RO.

A egressa, que foi membro do NUSEC conta que, quando fez o concurso do Depen não tinha conhecimento sobre o órgão e que foi no decorrer do Curso de Formação que pode sentir que todo o esforço foi recompensado. Ela destaca, com grande alegria por ter alcançado seu objetivo, que está inserida num órgão sério, sem registro de fugas, rebeliões e corrupção.

“O importante é compartilhar com todos da FADISMA essa conquista, e dizer para todos que almejam um cargo público, que continuem persistindo, nunca desistam de seus objetivos, a sua hora vai chegar. Sou a prova viva que não é fácil, mas lutei, persisti e consegui, então tenho certeza que é possível.”

E mais – Para quem não conhece o Depen, a egressa descreveu algumas informações. Confira.

Em 2007, com o Decreto nº 6.061, o Departamento Penitenciário Nacional alcançou status de Secretaria Nacional, aumentando sua capacidade e autonomia, impulsionando a criação do SPF – Sistema Penitenciário Federal, com objetivo de promover a execução administrativa das medidas restritivas de liberdade dos presos, provisórios ou condenados, inclusive os em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), cuja inclusão se justifica no interesse da segurança pública ou do próprio preso.

As penitenciárias federais possuem capacidade para 208 presos em celas individuais nos quais são monitoradas 24 horas por dia, apresentando o que há de mais moderno no sistema de vigilância em presídios. As Penitenciárias também são equipadas com identificadores de drogas e explosivos que possam estar nas roupas dos visitantes, detectores de metais, câmeras escondidas, sensores de presença, entre outras tecnologias.

Atualmente o SPF possui cinco (5) Penitenciárias Federais que estão localizadas em Catanduvas – PR, Campo Grande – MS, Mossoró – RN, Porto Velho – RO e Brasília – DF (em construção).

Coordenação de Comunicação

[email protected]

Imagem Formulário de Contato

Entre em contato

    Informa-se que a coleta e tratamento de dados pessoais pela Fadisma visa atender ao solicitado neste formulário, bem como para o envio de conteúdo institucional relativo aos serviços prestados por esta instituição, nos termos da nossa POLÍTICA DE PRIVACIDADE, a qual contém mais informações relevantes sobre o tema.

    Política de Privacidade