NUSEC realiza capacitação para pesquisa de vitimização em Santa Maria e na capital gaúcha

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Trabalho faz parte do projeto Observatório de Segurança Cidadã de Novo Hamburgo

De acordo com a socióloga associada ao NUSEC, Aline Kerber, 23 pesquisadores de campo e 05 supervisores de campo serão capacitados nos dias 21 (hoje) e 23 (segunda-feira próxima). Hoje parte dessa equipe é orientada em Porto Alegre e, na segunda, outra parte, aqui, no Coração do Rio Grande.

Aline, compartilhando do cronograma de trabalho da gestão do projeto, sob a condução do Professor Eduardo Pazinato, destaca que no que concerne aos principais objetivos e conteúdos a serem tratados na capacitação, o ponto alto é que a maior parte dos pesquisadores ou estuda a temática da violência ou já fez diversas pesquisas de vitimização com o NUSEC/FADISMA. “Na capacitação vamos tratar dos objetivos da pesquisa, explicar como cada questão deverá ser questionada, explicar a utilização de instrumentos de estímulo na pesquisa, definir a utilização de cotas, entre outros aspectos”, explica ela que, ainda, aponta que a capacitação também têm o objetivo de alinhar abordagem aos entrevistados e questões éticas e de postura durante a aplicação da pesquisa que ocorre nos dias 26 e 27, em Novo Hamburgo.

13 dos capacitados da FADISMA serão treinados pelo Profº Eduardo Pazinato e foram selecionados por edital recente. “Com a ação, eles são introduzidos na aplicação de pesquisa quantitativa e na temática da Segurança Pública com enfoque no papel dos municípios nesta seara”, comenta Aline.

Outra informação interessante que 10 dos capacitados, no caso diretamente pelo Observatório, já fizeram, a maioria, pesquisas de vitimização para o NUSEC/FADISMA e têm experiência para conduzir o processo de coleta de dados. “Há uma mescla de alunos em processo de aprendizado e pesquisadores profissionais na condução deste campo, que têm como supervisores os técnicos do Observatório e, ainda, uma supervisão para conferir aplicação in loco, validação das entrevistas e checagem das respostas”.

A pesquisa será aplicada nos pontos de fluxo dos 28 bairros da cidade amostrados em 600 entrevistas por perfil representativo da população de cada bairro por sexo, faixa etária e renda familiar. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 4 p.p, segundo dados da socióloga.

Com essa pesquisa, o NUSEC, em prol do projeto Observatório da Segurança Cidadã, pretende incluir questões de sensação de segurança, vitimização em relação a crimes contra o patrimônio e contra a pessoa, violência doméstica e intrafamiliar, discriminações, confiança nas instituições de Segurança Pública, perfil socioeconômico da população, avaliação de serviços correlatos à Segurança Pública etc. “Todos os dados serão analisados por bairro e serão analisadas as relação entre vitimização e sensação de segurança, taxa de subnotificação por crime e, com isso, serão mensuradas as vitimizações nos últimos 2 anos em Novo Hamburgo, possibilitando compreender agenciamentos para a criminalidade e desenhar políticas públicas focais que aumentem a sensação de segurança e reduzam a violência, a partir da integração entre as agências que compõem O Gabinete de Gestão Integrada Municipal”.

Mais:

Pós processo de pesquisa, os participantes terão a oportunidade de acompanhar a apresentação da mesma no Seminário do Observatório de Segurança Cidadã a ser realizado em março de 2016. Além disso, terão acesso ao relatório para a realização de artigo que poderá ser selecionado para a publicação do Caderno Temático do Observatório a ser publicado no final do projeto (outubro de 2016).

Novidade:

Aline Kerber adianta que vão testar 5 questões compartilhadas pela reconhecida ONG Bogotá Como Vamos, negociadas pela gestão do Observatório e pela Professora Letícia Schabbach, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFRGS, na visitada que fizeram recentemente à Colômbia. “As questões versam sobre qualidade de vida, comportamento cidadão em relação a normas e convivência e sentimento de impunidade. Essas questões terão parâmetros internacionais de comparação, com cidades de mesmo porte da Colômbia e México, ajudando a compreender o fenômeno da violência em Novo Hamburgo a partir de teorias e pistas já encontradas pela referida ONG, complexificando as possibilidades desta pesquisa-ação do Observatório da Segurança Cidadã”.

Obs: A foto que ilustra essa é arquivo pessoal da Soci[ologa Aline Kerber e dá conta da visita dos gestores do Observatório à ONG Bogotá Como Vamos!

 

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