A habilidade de se (re)inventar em sala de aula

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A professora Waleska Cardoso apresentou um pouco do seu trabalho em sala de aula e o modo como vem relacionando o ensino e a aprendizagem a partir de um novo olhar.

A professora do Curso de Direito, Waleska Cardoso, no último semestre, esteve à frente de cinco turmas, ministrando três disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica; Sociologia Geral e Jurídica e; Direito Ambiental. Sempre em busca de novos conhecimentos e inovação, a docente vem priorizando metodologias e práticas de ensino e aprendizagem que proporcionam ao aluno, além de troca de experiências, conhecimento para a vida toda.

A Coordenação do Curso de Direito socializou relatório recente sobre as práticas didáticas de ensino-aprendizagem e de avaliação das disciplinas ministradas pela docente no segundo semestre letivo de 2017. O motivo foi, justamente, o destaque à criatividade e ao protagonismo discente.

Na disciplina de Direito Ambiental, estruturada em cinco unidades, a professora, entre outras questões, trabalhou as matrizes filosóficas existentes para pensar o Direito Ambiental e a Ética Ambiental; introduziu a discussão sobre a Crise Ambiental, os movimentos ambientalistas e a Justiça Ambiental. Para trabalhar todas essas questões em sala de aula com os alunos, Waleska lançou mãos de artigos acadêmicos de revistas qualificadas, capítulos de livros e de teses.

O diferencial ficou por conta do intuito de apostar num melhor aproveitamento. O material foi todo disponibilizado no início do semestre e, a cada aula, estabelecidas metas de leitura para que os alunos estivessem preparados para não apenas uma aula expositiva, mas também para um debate qualificado.

As dogmáticas também foram assuntos destacados por várias aulas, exigindo o trabalho frente a conceitos básicos e normas gerais do Direito Ambiental. Waleska explica que os alunos foram direcionados para leituras prévias de renomados autores, mas que os deixou livres para consultar autores de sua preferência para dialogar em sala de aula. “Aqui os métodos de aprendizagem aplicados também visaram treinar a escrita e o desenvolvimento de argumentos”, diz a professora.

Tirinhas, charges e outras formas de arte para que os alunos treinassem as habilidades de abstração e de interpretação, além da promoção de atividades por meio de comentários de julgados ou de rodadas de apresentação de decisões, oportunidades em que os alunos apreciam os requisitos legais das ações coletivas e da tríplice responsabilidade nos casos práticos, também protagonizaram o empenho da professora.

O Direito Ambiental Internacional foi outro tema abordado pela professora dentro da disciplina. Foram trabalhadas aulas expositivas, designando aos alunos leitura prévia sobre as conferências e organismos internacionais; normas internacionais que tratam de questões ambientais;  cooperação internacional para proteção ambiental, entre outras. Os seminários temáticos sobre Direito Ambiental também fizeram parte da linha de recursos adotados pela professora no semestre passado.

Na disciplina de sociologia, além das avaliações orais, leituras prévias para acompanhar as aulas expositivas, exercícios, Waleska destacou a utilização dos mapas conceituais que foram até objeto de oficina de capacitação oferecida pela Instituição. Nessa metodologia aplicada, os alunos têm a oportunidade de aprenderem importantes autores clássicos e contemporâneos, realizando conexões entre seus conceitos.

E, por fim, temos a disciplina de Filosofia, a mais desafiadora na opinião de Waleska, por ser trabalhada no primeiro semestre do curso, quando os alunos estão ainda numa fase de descobertas. Para incluí-los no contexto da filosofia, a professora utilizou textos e obras clássicas, além de documentários e filmes, fomentando o aprendizado a partir do entretenimento e da interconexão de realidades.

Para trabalhar a Filosofia Crítica do Direito, por exemplo, a professora disponibilizava um cronograma de leituras e, a cada aula, um texto era trabalhado. Para potencializar a participação dos alunos, perguntas eram elaboradas e, na aula seguinte, os alunos eram sorteados para responder. Desse modo a atividade servia de revisão, avaliação e, ainda, fixação do conteúdo. Mas, principalmente, gerava expectativa e propiciava a capacidade de resolução frente à surpresa.

Essas práticas são apenas alguns dos exemplos de práticas ativas adotadas pela professora. E, como não poderia deixar de ser, convergem com os diferenciais da FADISMA, atrelados a um novo olhar e possibilidades de aprender e disseminar conhecimento.

 

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