OLHARES SOBRE A CULTURA E OS PROBLEMAS DE ÁGUA E ENERGIA NO HAITI

          A segunda parte do seminário “Olhares: uma experiência brasileira no Haiti”, que aconteceu nesta segunda-feira, dia 19, revelou duas outras faces do país caribenho. A cultura, sob olhar do acadêmico de Direito Gustavo Adiers e as problemáticas da água e energia e ações de cooperação apresentadas pela professora de Direito Internacional Cristine Koehler Zanella. Ambos expositores fazem parte do projeto Brasil-Haiti, sediado na FADISMA.

         Os temas suscitam percepções diferenciadas sobre o Haiti porque, a partir da vivência dos pesquisadores no país, foi possível constatar desde a riqueza da cultura local até a devastação da vegetação, que foi consumida ao longo dos anos para produzir o carvão – fonte predominante de energia no Haiti, juntamente com a lenha.

         A arquitetura, a pintura e a escultura se destacam entre os haitianos pelos detalhes. Os trabalhos são artesanais, coloridos e exuberantes. Passam a idéia de um país tropical como os demais vizinhos caribenhos. Porém, basta lançar um olhar ao entorno – onde são vendidos esses produtos – para ver a real situação de miséria em que vive a população. Os objetos são vendidos pelas mulheres em meio ao lixo e mau-cheiro nos mercados ao ar livre. O Haiti é mesmo um país de contradições. Na aparência impecável das crianças nas escolas e no branco das roupas se vê um país inverso ao que deveria ser, já que a falta d’água é um dos principais problemas enfrentados pelos moradores. É comum que as mulheres tenham que andar quilômetros para conseguir o produto em ‘bicas’ de uso público.

 

         Religião – A capacidade dos haitianos em se adaptar a situações adversas é uma característica. Na religião, por exemplo, as pessoas convivem extremamente bem com os sacrifícios de animais praticados nas sessões de vodou e com as práticas do cristianismo.

         Energia – dos 75% de cobertura vegetal do Haiti restam apenas 1%. Três quartos da energia do país vêm da lenha e do carvão. Só as pessoas com melhor poder aquisitivo tem acesso a geradores e, nesse caso, o petróleo e os derivados existentes são importados de outros países. Apesar de dispor de potencial hidrelétrico, não há recursos para serem investidos no setor. Existe apenas uma hidrelétrica no Haiti que abastece os prédios públicos. Além de estagnar a economia, o uso do carvão ainda é prejudicial à saúde.

          A segunda parte do seminário “Olhares: uma experiência brasileira no Haiti”, que aconteceu nesta segunda-feira, dia 19, revelou duas outras faces do país caribenho. A cultura, sob olhar do acadêmico de Direito Gustavo Adiers e as problemáticas da água e energia e ações de cooperação apresentadas pela professora de Direito Internacional Cristine Koehler Zanella. Ambos expositores fazem parte do projeto Brasil-Haiti, sediado na FADISMA.

         Os temas suscitam percepções diferenciadas sobre o Haiti porque, a partir da vivência dos pesquisadores no país, foi possível constatar desde a riqueza da cultura local até a devastação da vegetação, que foi consumida ao longo dos anos para produzir o carvão – fonte predominante de energia no Haiti, juntamente com a lenha.

         A arquitetura, a pintura e a escultura se destacam entre os haitianos pelos detalhes. Os trabalhos são artesanais, coloridos e exuberantes. Passam a idéia de um país tropical como os demais vizinhos caribenhos. Porém, basta lançar um olhar ao entorno – onde são vendidos esses produtos – para ver a real situação de miséria em que vive a população. Os objetos são vendidos pelas mulheres em meio ao lixo e mau-cheiro nos mercados ao ar livre. O Haiti é mesmo um país de contradições. Na aparência impecável das crianças nas escolas e no branco das roupas se vê um país inverso ao que deveria ser, já que a falta d’água é um dos principais problemas enfrentados pelos moradores. É comum que as mulheres tenham que andar quilômetros para conseguir o produto em ‘bicas’ de uso público.

 

         Religião – A capacidade dos haitianos em se adaptar a situações adversas é uma característica. Na religião, por exemplo, as pessoas convivem extremamente bem com os sacrifícios de animais praticados nas sessões de vodou e com as práticas do cristianismo.

         Energia – dos 75% de cobertura vegetal do Haiti restam apenas 1%. Três quartos da energia do país vêm da lenha e do carvão. Só as pessoas com melhor poder aquisitivo tem acesso a geradores e, nesse caso, o petróleo e os derivados existentes são importados de outros países. Apesar de dispor de potencial hidrelétrico, não há recursos para serem investidos no setor. Existe apenas uma hidrelétrica no Haiti que abastece os prédios públicos. Além de estagnar a economia, o uso do carvão ainda é prejudicial à saúde.

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