Cada vez mais os debates tomam conta das redes sociais, um espaço onde todos os usuários tem espaço garantido para se posicionar. Os efeitos, para ambos os lados, podem ser devastadores: uma notícia falsa, por exemplo, se compartilhada, pode enganar boa parte dos atingidos. De mesma forma, discursos carregados de impressões pessoais sobre um certo tema, muitas vezes complexos demais para ser abordado em tal espaço, podem incitar discussões sem fim. Em outros, pode resultar em aprendizado. A certeza é que a timeline das redes sociais é efêmera, passageira – tão logo se esvaem os likes, as postagens desaparecem.
Um dos temas mais debatidos durante os últimos dias foi o assassinato da vereadora Marielle Franco – porém, em poucos casos a discussão se dá com a preocupação de quem cometeu o crime, quem foi o mandante, por qual motivo ela foi morta e como atingimos tais níveis de violência. Grande parte dos "debatedores" das redes sociais centrou-se na pauta direitos humanos.
Uma pauta como direitos humanos sempre irá gerar divergência, pois acumulam-se diversos argumentos pró e contra, advindos dos mais diversos interlocutores. Para contribuir com o debate, o Diário de Santa Maria publicou no último sábado uma reportagem especial sobre o tema – "Afinal de contas, o que são direitos humanos?", assinada pela jornalista Tatiana Py Dutra, com participação do professor Eduardo Pazinato, coordenador do Núcleo de Segurança Cidadã da FADISMA.
O professor também serviu como fonte para o Monitor da Violência do G1, tecendo uma análise sobre a violência no Rio Grande do Sul. O grupo coordenado por Pazinato elencou números de diversos municípios gaúchos que abasteceram a campanha Instinto de Vida.
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