PROFº. RICARDO SEITENFUS – O DESAFIO HAITIANO

 

        No dia 29 de fevereiro de 2004, em circunstâncias ainda nebulosas, o controvertido ex-padre Jean-Bertrand Aristide abandonava a presidência do Haiti. Com a vacância do poder, a cadeira presidencial estava ao alcance de candidatos golpistas, anti-populares e mafiosos que operaram, entre outros, para a queda de Aristide.

        A eventualidade da instalação de um regime anti-democrático em Porto Príncipe obrigou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a criar uma força de estabilização e um governo transitório capazes de conduzir o país à organização de eleições livres, transparentes e inclusivas.

        Após quase dois anos de transição finalmente chegou o momento tão esperado. Após quatro adiamentos está confirmado que o 1º turno das eleições presidenciais ocorrerá na 3ª.feira, 7 de fevereiro 2006. O mundo volta sua atenção à pequena república negra do Caribe cuja dramática história de luta contra a escravidão e pela conquista da independência, libertando-se do jugo francês, completou dois séculos em 2004.

        Trinta e cinco candidatos postulam a presidência. O expressivo número indica a existência de candidatos com escassas densidade eleitoral e representação nacional além de uma debilidade estrutural dos partidos políticos. De fato há um candidato que desponta: trata-se de René Préval – candidato popular que alguns acusam de populista – que já exerceu o mandato presidencial na segunda metade dos anos 1990. Caso Préval não vença já no 1º turno certamente ele irá para a disputa do segundo.

        Mais importante que nomes, siglas e programas partidários o que verdadeiramente conta será a atitude do vencedor e dos derrotados uma vez conhecidos os resultados. Não existe tradição democrática no Haiti – país que conheceu somente 5 eleições em dois séculos. Portanto o que ocorrerá dentro de alguns dias<

 

        No dia 29 de fevereiro de 2004, em circunstâncias ainda nebulosas, o controvertido ex-padre Jean-Bertrand Aristide abandonava a presidência do Haiti. Com a vacância do poder, a cadeira presidencial estava ao alcance de candidatos golpistas, anti-populares e mafiosos que operaram, entre outros, para a queda de Aristide.

        A eventualidade da instalação de um regime anti-democrático em Porto Príncipe obrigou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a criar uma força de estabilização e um governo transitório capazes de conduzir o país à organização de eleições livres, transparentes e inclusivas.

        Após quase dois anos de transição finalmente chegou o momento tão esperado. Após quatro adiamentos está confirmado que o 1º turno das eleições presidenciais ocorrerá na 3ª.feira, 7 de fevereiro 2006. O mundo volta sua atenção à pequena república negra do Caribe cuja dramática história de luta contra a escravidão e pela conquista da independência, libertando-se do jugo francês, completou dois séculos em 2004.

        Trinta e cinco candidatos postulam a presidência. O expressivo número indica a existência de candidatos com escassas densidade eleitoral e representação nacional além de uma debilidade estrutural dos partidos políticos. De fato há um candidato que desponta: trata-se de René Préval – candidato popular que alguns acusam de populista – que já exerceu o mandato presidencial na segunda metade dos anos 1990. Caso Préval não vença já no 1º turno certamente ele irá para a disputa do segundo.

        Mais importante que nomes, siglas e programas partidários o que verdadeiramente conta será a atitude do vencedor e dos derrotados uma vez conhecidos os resultados. Não existe tradição democrática no Haiti – país que conheceu somente 5 eleições em dois séculos. Portanto o que ocorrerá dentro de alguns dias<

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