Time de fora: conheça os professores da Pós Graduação em Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos

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Com inscrições abertas até a próxima sexta-feira (4), a Pós-Graduação em Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos no Âmbito Público e Privado, inédita em Santa Maria, contará, além dos professores já atuantes na FADISMA, com um grupo qualificado de docentes provindos de outras Instituições de Ensino Superior. Vamos conhece-los?

Jéferson Cappellari

Um dos nomes mais reconhecidos em Comunicação Não Violenta, área em que atua desde 2005, o professor Jéferson Cappellari possui formação em Instrução Organizacional, baseada no método da IBSTPI STANDARDS (Internacional  Board of Standards for Training, Performance and Instruction), pelo Instituto AMANHÃ,  formação em Psicologia Transpessoal, pelo Woolger Training Seminars, nos Estados Unidos. Sua experiência na pesquisa inclui estudos em neurociência, micro expressões faciais e inteligência emocional e social.

Além das certificações internacionais, Cappellari é Especialista em Gestão de Pessoas pela UNISC, Graduado e Pós-Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria e é autor e escritor de livros como “A Força da Vida” e “O Amor é Nossa Natureza”.

Jéferson ministrará a disciplina de “Comunicação Não-Violenta: princípios, valores e aplicabilidade prática”. Dentre os principais temas que serão abordados estão os fundamentos da comunicação não-violenta, tipos de poder, autoempatia e empatia, neurociência das emoções, resolução de conflitos, entre outros.

Na visão do professor, a comunicação não violenta é um modo direto e poderoso de agregar mais equilíbrio aos relacionamentos.

“Essa metodologia de linguagem nos oferece os meios efetivos para uma comunicação compassiva, positiva e sincera. Em meio a tanta violência, percebemos que está na hora de encontrarmos uma saída para as violências humanas. Ao realizar uma pesquisa a respeito das causas da violência, os pesquisadores descobriram que, a violência surge pelo uso sistemático da linguagem de dominação, uma forma de comunicação que castiga, pune, coage, humilha, ameaça, julga, diagnostica, critica e rotula, aquela que rotula, que critica, que avalia e julga”, afirma.

Fabiana Marion Spengler

A professora Fabiana Spengler chega credenciada por um pós-doutorado em Direito pela Università degli Studi di Roma Tre, em Roma, na Itália. Anteriormente, graduou-se Doutora em Direito pelo programa de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – RS, e mestre em Desenvolvimento Regional, com concentração na área Político Institucional da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC – RS.

Atualmente, atua como docente dos cursos de Graduação e Pós-Graduação lato e stricto sensu da Universidade de Santa Cruz do Sul, Coordenadora do Grupo de Pesquisa “Políticas Públicas no Tratamento dos Conflitos” vinculado ao CNPq e como Coordenadora da Rede de Pesquisa em Direitos Humanos e Políticas Públicas – REDIHPP.

Ela ministrará a disciplina de “Mediação: da Teoria à Prática no âmbito público e privado”, que abarca todas as etapas, processos e técnicas da mediação previstas na Lei 13.140/2015.

De acordo com a professora, a disciplina e a Pós se fazem essenciais para os profissionais do Direito, pois precisam lidar, de modo adequado, com os conflitos e as demandas existentes em  esferas privadas e/ou públicas.

Liara Kruger

A disciplina de “Fundamentos para a prática da mediação de conflitos” será de responsabilidade da professora Liara Kruger, que possui graduação em Serviço Social PUC-RS, mestrado e doutorado em Psicologia pela mesma Instituição.

Na bagagem, Liara traz 21 anos de experiência na área de mediação. Até março de 2017, atuou dentro do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – NUPEMEC, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. O Núcleo é o órgão responsável pelo desenvolvimento da política pública da mediação de conflitos em nosso estado. Dentro dele, a professora atuou na formação e supervisão de instrutores de mediação judicial, de mediadores e conciliadores. Dentro da esfera pública, também atuou no Polo Formador de Mediadores do Conselho Nacional de Justiça/RS.

Em sua trajetória, acumulou experiências nas áreas de metodologias autocompositivas, mediação cível e familiar, terapia de família e casal, capacitação de mediadores e conciliadores, planejamento e ensino.

De acordo com ela, os conflitos constituem-se em oportunidades para a geração de mudança, com a abertura para as novidades que o enfrentamento das dificuldades oportuniza.

“Os conflitos são inerentes a vida humana, seja no âmbito das relações pessoais, sejam nas relações de trabalho. O profissional que possui esta percepção e que pode compartilhar esta perspectiva com os seus clientes, oferece não apenas um resultado do seu trabalho, mas a satisfação destes com as possibilidades conquistadas”, explica.

Juan Carlos Vezzulla

Dentre os ambientes da mediação privada, está o lar, a família, nosso grupo mais íntimo de convívio. Para abordar a temática “Mediação Familiar: um novo olhar para a construção de um convívio pacífico e satisfatório”, contaremos com a experiência do Co-fundador do Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil e de Portugal, Juan Carlos Vezzulla.

O professor Juan conta com bagagem internacional na formação de mediadores e de Professores de Mediação, com passagem por países como Angola, Argentina, Brasil, Itália, México, Paraguai e Portugal. Ele traz consigo a experiência de Consultor em mediação da ONU, da União Europeia e dos Ministérios da Justiça de Angola, Argentina, Brasil e Portugal.

Dentre os principais tópicos da disciplina estão a evolução da mediação, a mediação como teoria social, o modelo integrado de mediação como procedimento, os núcleos familiares e de relacionamentos.

A disciplina se justifica, para o professor, pelos desafios que enfrenta a família no Século XXI, fundamentalmente o da sua democratização e a inclusão participativa de seus membros.

“A mediação – envolvendo casais, pais e filhos – pode levar às pessoas a emancipação responsável, para dar conta de suas vidas analisando o relacionamento e as suas necessidades para desenvolver um projeto de futuro de convívio satisfatório”.

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