DIREITO AMBIENTAL EXIGE ATUAÇÃO PÓS-MODERNA

          Uma das sínteses da fala do PHD em Direito Ambiental José Rubens Morato Leite, da UFSC, durante a aula inaugural do Programa de Pós-Graduação da FADISMA, realizada na última sexta-feira, dia 28, no Teatro da Mente, é que a atuação de todos os operadores do Direito nessa área deve seguir a linha pós-moderna. A palestra teve como tema Novas perspectivas do Direito Ambiental e Agrário na sociedade de risco e também contou com a presença do professor Doutor Luiz Ernani Bonesso de Araújo, da UFSM e da Unisc, bem como a mediação do professor Mestre Jerônimo Tybusch, da FADISMA.

         Mais do que apenas tentar aplicar as escolas tradicionais do Direito, o especialista em Direito Ambiental, um novo e cada vez mais valorizado campo de atuação, deve seguir as correntes mais contemporâneas. Morato Leite destaca que há muita invisibilidade e imprevisibilidade nas questões ambientais, pois nem sempre se sabe quais serão as conseqüências e a extensão de um dano ambiental.

         Na visão do professor, existem duas gerações de operadores do Direito Ambiental. A primeira surgiu durante a convenção de Estocolmo, em 1972, quando começou a ser discutida a poluição local. Nesse período, a percepção não era global e, o homem era o centro dessas questões. Ou seja, além de ser o causador, também só se pensava no dano à humanidade. A segunda geração começou a tratar as questões ambientais de forma global, incluindo o pluralismo jurídico.

          – A crise ambiental é incontestável e é a conseqüência da sociedade de risco na qual vivemos – adverte o professor da UFSC e autor de livros e artigos sobre Direito Ambiental José Rubens Morato Leite.

 ATUAÇÃO PROFISSIONAL

          Outro recado que ficou bem claro durante a explanação do professor José Rubens Morato Leite é que quem quer se dedicar ao Direito Ambiental deve buscar a interdisciplinaridade como outras áreas, como Biologia e Engenharia Florestal, cujas principais faculdades já têm em seus currículos cadeiras de Direito Ambiental.

         O mercado de trabalho em Direito Ambiental tem crescido bastante. Um dos fatores que auxilia é a obrigatoriedade do Planejamento Ambiental nos municípios. A valorização da área fica evidente, conforme o professor, com a exig

AULA INAUGURAL DA PÓS-GRADUAÇÃO

          Uma das sínteses da fala do PHD em Direito Ambiental José Rubens Morato Leite, da UFSC, durante a aula inaugural do Programa de Pós-Graduação da FADISMA, realizada na última sexta-feira, dia 28, no Teatro da Mente, é que a atuação de todos os operadores do Direito nessa área deve seguir a linha pós-moderna. A palestra teve como tema Novas perspectivas do Direito Ambiental e Agrário na sociedade de risco e também contou com a presença do professor Doutor Luiz Ernani Bonesso de Araújo, da UFSM e da Unisc, bem como a mediação do professor Mestre Jerônimo Tybusch, da FADISMA.

         Mais do que apenas tentar aplicar as escolas tradicionais do Direito, o especialista em Direito Ambiental, um novo e cada vez mais valorizado campo de atuação, deve seguir as correntes mais contemporâneas. Morato Leite destaca que há muita invisibilidade e imprevisibilidade nas questões ambientais, pois nem sempre se sabe quais serão as conseqüências e a extensão de um dano ambiental.

         Na visão do professor, existem duas gerações de operadores do Direito Ambiental. A primeira surgiu durante a convenção de Estocolmo, em 1972, quando começou a ser discutida a poluição local. Nesse período, a percepção não era global e, o homem era o centro dessas questões. Ou seja, além de ser o causador, também só se pensava no dano à humanidade. A segunda geração começou a tratar as questões ambientais de forma global, incluindo o pluralismo jurídico.

          – A crise ambiental é incontestável e é a conseqüência da sociedade de risco na qual vivemos – adverte o professor da UFSC e autor de livros e artigos sobre Direito Ambiental José Rubens Morato Leite.

 ATUAÇÃO PROFISSIONAL

          Outro recado que ficou bem claro durante a explanação do professor José Rubens Morato Leite é que quem quer se dedicar ao Direito Ambiental deve buscar a interdisciplinaridade como outras áreas, como Biologia e Engenharia Florestal, cujas principais faculdades já têm em seus currículos cadeiras de Direito Ambiental.

         O mercado de trabalho em Direito Ambiental tem crescido bastante. Um dos fatores que auxilia é a obrigatoriedade do Planejamento Ambiental nos municípios. A valorização da área fica evidente, conforme o professor, com a exig

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